sábado, 16 de dezembro de 2017

Vivencia social / temáticas variadas

 A semana da Alimentação remeteu-nos para histórias variadas; é através do imaginário que as histórias levam a criança a integrar o real e a compreender conceitos e valores.
"A Lagartinha comilona" de Eric Carle é um bom exemplo e foi com ela que iniciamos o tema da alimentação.


Conversas em grande grupo e a lista de alimentos que as crianças conhecem foi interminável.
Com a sua participação recolhemos panfletos com imagens de alimentos e na atividade de recorte nada foi separado.


Conversamos sobre a importância de uma alimentação saudável, mais uma vez com recurso a histórias, filmes e canções; de forma divertida aprendemos que alguns alimentos, apesar de serem saborosos, prejudicam o organismo.
Formamos dois grupos de imagens recortadas e colamos separadamente os alimentos saudáveis e os não saudáveis;



 Surgiram dias socialmente significativos que as crianças festejaram, incorporando tradições culturais e interagindo com o meio, através dos avós e da comunidade em geral; os alimentos consumidos foram um misto de saudável e não saudável, sempre acompanhado de conversas em grande e em pequeno grupo, levando-as a integrar estes novos conceitos.
Dia do Bolinho
Começámos por decorar pequenas sacas de pano, para levarmos à rua e encher de "Bolinhos".
Estando muito preocupados com a destruição das matas do Pinhal D`el Rei e escolhemos representar essa preocupação através da expressão plástica.


 
 
 
 
 


Trouxemos de casa os ingredientes necessários e com a ajuda de alguns avós, misturámos, amassámos e levamos ao forno da avó Amália (do Matias).

Fomos ver como se cozem, brincamos no pátio e voltamos para a sala a tempo do almoço.

Os bolinhos ficaram deliciosos e à tarde comemos acompanhados de sumo; já sabemos que não é muito saudável, mas só bebemos nos dias de festa.  

Levamos alguns para partilhar com as famílias, que gostaram muito e pediram a receita - aqui vai: 
Misturam-se os ingredientes como as avós sabem fazer, juntam-se uns pozinhos de amor e carinho e leva-se a um forno numa casa simpática. 
Não há bolinhos melhores!














No dia a seguir fomos à rua, de porta em porta, como manda a tradição local:
TIA DÁ BOLINHO?

MAGUSTO
 Fazer o Magusto é sempre uma festa, mesmo não gostando de comer castanhas. Descobrir a origem das castanhas, observar o ouriço do castanheiro e explorar palavras que se lhe associam, descobrir também outros ouriços: ouriço do mar e ouriço cacheiro, levou-nos a pesquisar em várias fontes. 
Lemos histórias de ouriços e de castanhas, vimos filmes para os conhecer melhor e descobrir as semelhanças entre os três; e aprendemos algumas canções.



A partir desta história, que refere as diferenças naturais da identidade genética e cultural de cada pessoa, construimos meninas com castanhas, que orgulhosamente levamos para casa.

 


Modelamos pequenos ouriços caxeiros com massa de pão, a que demos a cor desejada e levamos ao forno para cozer e endurecer.

 

As castanhas vieram para o Jardim num saco, trazidas pela Junta de Freguesia, que tão simpaticamente as ofereceu. E agora, como vamos cozinhá-las para comer? Quem sabe?
Nas conversas que tivemos em grande grupo, as crianças manifestaram com alguma frequência uma grande preocupação com o fogo e com o fumo que tanto as perturbou; decidimos não fazer fogo para assar castanhas; foram assadas no forno.
Enquanto estas assavam, esprememos laranjas com uma máquina; todos ajudaram e fizemos dois jarros de sumo natural, para respeitar os princípios da alimentação saudável.
Com jornais e revistas fizemos cartuchos onde foram colocadas as castanhas assadas, para não queimar as mãos. A cantar lá fomos comer castanhas.


 
Dia da Pessoa com deficiência
No dia 3 de dezembro celebrou-se um dia muito especial, que nos faz pensar num mundo onde os direitos de todos os cidadãos independentemente da sua condição física, deveriam ser uma realidade.
Pensando nesta temática, solicitei a vinda da ludoteca "Malmequeres", numa manhã de Novembro, formada por jovens com deficiências, para interagir com as crianças, contando histórias através de figuras produzidas pelas suas mãos, ajudando as crianças a executar pinturas de figuras também desenhadas por si e brincando com alas.

 
 
 
 
 

 Abordar com crianças pequenas essa questão, não é fácil, principalmente se não temos pessoas com deficiência presentes no nosso dia a dia.
Assim, utilizei algumas estratégias e propus alguns jogos e experiências sensoriais, associado a algumas histórias, com recurso a livros com imagens em relevo.
 Palpar, cheirar, ouvir e não ver; ver, cheirar, palpar, mas não ouvir, foram algumas experiências que lhes propus.

 
 

 


 No dia seguinte o Mateus trouxe um livro, que vem acompanhado de sons, emoções e linguagem gestual.

Prometemos fazer estas experiências científicas junto com a "Mariana", quando voltar o calor.

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